sábado, 10 de setembro de 2011

São Miguel do Gostoso, o filme, faz pensar


Por Emanuel Neri

É hoje. A população de São Miguel do Gostoso presenciará hoje (10/9) um fato inédito. A partir das 19h30, será apresentado pela primeira vez o documentário “São Miguel do Gostoso”, ao ar livre, na praia da Xepa, a mais central da cidade. Dirigido pelo cineasta paulista Eugênio Puppo, o filme resgata o passado, fala do presente e faz pensar sobre o que o gostosense – como a população nativa é chamada - quer para o seu futuro. São Miguel do Gostoso, a cidade, é hoje um importante pólo turístico do Rio Grande do Norte e do Nordeste brasileiro.
Durante 80 minutos, São Miguel do Gostoso, o filme, aborda tradições e culturas locais, a chegada do turismo, a história e o desenvolvimento da cidade. O filme também chama a atenção para efeitos da especulação imobiliária e do próprio crescimento. Mas é um filme realista, sob o olhar de um ótimo cineasta de São Paulo, mas que vai fazer todos pensarem sobre o modelo de desenvolvimento que se quer para São Miguel do Gostoso.
O filme foi muito bem recebido pela crítica especializada de cinema quando estreou, em março deste ano, no festival internacional de documentários “É Tudo Verdade”, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Embora São Miguel do Gostoso, a cidade, esteja numa das regiões mais interessantes do Nordeste Brasileiro -o filme mostra cenas belíssimas desta praia -, o documentário não tem uma visão romântica e “adocicada” da cidade. É um filme crítico, mas daqueles que fazem pensar.
 O cinema – e aí se inclui São Miguel do Gostoso, o filme - tem mesmo a finalidade de levantar questionamentos e fazer a sociedade pensar. Mas quando a sociedade pensa e define o futuro que quer –e neste sentido o filme contribui para isso -, tudo se torna bem mais interessante para todos.    

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