sábado, 28 de abril de 2012

Mortalidade infantil no Brasil cai 47,6%. Motivos são programas de saúde e sociais, como o Bolsa Família


Por Emanuel Neri
Uma ótima notícia para o Brasil. Em apenas 10 anos, a mortalidade infantil no país caiu de 29,7 para 15,6 crianças de cada mil nascidas vivas, uma redução de 47,6%. No Nordeste, região mais pobre do país, a queda foi ainda maior: de 45 por cada mil crianças nascidas vivas para 18, o que representa decréscimo de 58,6%.
A pesquisa é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e tem como base o Censo de 2010, com projeções dos anos seguintes. E o que vocês acham que contribuiu para esta significativa queda da mortalidade infantil? Segundo o IBGE, contribuíram programas sociais, como o Bolsa Família.
A queda da mortalidade infantil ocorreu em todo o país. Mesmo no Sudeste, região mais rica do país e que já trabalhava com índices razoáveis, a redução foi significativa, caindo de 21 para 13 crianças de cada mil nascidas vivas. A referência do IBGE são crianças com menos de um ano de idade.
Além de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, segundo o IBGE, pesaram para esta redução da mortalidade infantil políticas governamentais de medicina preventiva, curativa, saneamento básico, programas de saúde materna-infantil, bem como a valorização do salário mínimo.
Acompanhada desta pesquisa, o IBGE também divulgou outros dados  extremamente positivos para o Brasil. O percentual de crianças fora da escola também caiu em todo o país. Somente no Nordeste, esta redução foi de 45,1% nos últimos anos. Aqui, mais uma vez, este êxito é atribuído ao Bolsa Família.
O Nordeste é a região do país em que há o maior número de famílias (foto de beneficiados) no Bolsa Família. Uma das exigência deste programa é a permanência, em escolas, de crianças cujas famílias são beneficiadas por este programa social.
O Bolsa Família – um dos maiores programas no mundo de transferência de renda, criado no primeiro ano do governo Lula - acompanha 13,3 milhões de alunos entre 6 e 15 anos em todo o país. É um número impressionante – mais de quatro vezes a população do Rio Grande do Norte, com cerca de 3 milhões de habitantes.
Veja, abaixo, informes da mídia – e repercussão no governo – dos bons dados divulgados pelo IBGE.

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