Por Emanuel
Neri
O feriado da Páscoa em São Miguel do Gostoso (foto à esquerda) foi excepcional.
Pousadas, bares, restaurantes e comércio – em especial supermercados –
funcionaram a todo vapor. Há informações de que havia mais gente no feriado da
Páscoa do que no Carnaval. Mas o turismo da cidade continua falho em um ponto, fundamental para quem visita a cidade.
É que, apesar dos sinais evidentes da consolidação
do destino turístico de São Miguel do Gostoso, muitos dos bares e restaurantes da cidade continuam sem operar com cartões
de crédito e de débito. E isso causa enorme transtorno para os turistas
desavisados, que chegam aqui sem saber desta restrição.
A falta de cartões de crédito e de débito em boa
parte dos restaurantes e bares continua sendo o ponto falho do turismo de São
Miguel do Gostoso. Nesta Páscoa, muitas pessoas procuraram as pousadas para
reclamar da falta de opção de poder pagar suas despesas com cartões bancários.
Uma cidade que quer consolidar seu destino turístico
não pode ir prá frente sem consertar esta enorme falha. Hoje em dia até se
criou a expressão “dinheiro de plástico” para definir o uso de cartões de
crédio e de debito para o pagamento de despesas. Esta é uma realidade em todo o
mundo.
Mas em São
Miguel do Gostoso é diferente. A maioria das pousadas e supermercados já
opera com cartões. Mas há grande quantidade de bares e restaurantes que não
aceitam esta modalidade de pagamento. Talvez a metade dos restaurantes e bares
da cidade ainda resista ao uso de cartões bancários.
E isso causa sérios problemas para o turista que visita
a cidade – e estraga, poe consequência, a boa imagem do turismo de São Miguel do Gostoso.
Veja como isso é um dado complicador em uma cidade
como São Miguel do Gostoso. A cidade não tem agências bancárias – há apenas um
posto do Bradesco onde só os clientes deste banco podem fazer saques. O posto
do Banco do Brasil foi explodido por bandidos há meses e ainda não foi
consertado.
Este problema afeta enormemente a vida do turista que
vem a São Miguel do Gostoso e que tem que pagar suas despesas com dinheiro em
espécie. A questão segurança também pesa. Hoje ninguém quer mais andar com
muito dinheiro no bolso por questões de
segurança – a opção é o uso de cartões.
Esta é uma questão prá lá de contraditória. Os
comerciantes de bares e restaurantes querem faturar com o turismo da cidade,
mas se negam a facilitar a vida do turista ao não aceitarem em seus
estabelecimentos cartões bancários. Qual o motivo da resistência para uma
decisão que colabora com o turismo?
É claro que, em geral, sem os cartões de crédito e de débito estabelecimentos se omitem do pagamento de seus impostos. Cartões são um
medidor importante para se saber o faturamento de estabelecimentos comerciais. Sem
cartões, não há como o governo controlar o volume da receita gerado nesta atividade.
É fato que há muitos bares e restaurantes em São
Miguel do Gostoso que adotam cartões. Mas pelo menos metade de outros estabelecimentos
similares da cidade não adota esta prática. Bem que a Receita Federal poderia
fazer uma fiscalização para ver se há sonegação de impostos.
É importante também que a Prefeitura de São Miguel do Gostoso
e a AEGostoso – a associação de empreededores da cidade – passam a ver esta questão
com mais cuidado. A falta de cartões de crédito nestes estabelecimentos causa
um forte impacto negativo na imagem do turismo local.
O noBalacobaco não vai citar aqui quais os
estabelecimentos comerciais –principalmente bares e restaurantes – que, espertamente ou por omissão,
se recusam a operar com cartões. Mas este espaço está aberto para quem quiser reclamar
contra aqueles que não querem colaborar com o turismo da cidade.
O fato é que chegou a hora de São Miguel do Gostoso
encarar sua principal atividade econômica, que é o turismo, com mais
responsabilidade. O turismo só vai prá frente com profissionalismo – e se criar
condições para que o turista se sinta confortável na cidade. Os maus comerciantes
não ajudam nesta tarefa.
Chamar aqueles que não operam com cartões de crédito de "maus comerciantes" é muita irresponsabilidade e leviandade sua! Ora, ninguém está obrigado a aceitar o uso de qualquer meio de pagamento além do dinheiro, o nosso Real, que é moeda de curso obrigatório no país. Pagar com cartão de crédito, cheque, vale-refeição, ou seja lá o que for é bom, ajuda a captar mais clientes para o estabelecimento, mas é opção única e exclusiva do comerciante. Se determinado comerciante não aceita, o cliente que não possui dinheiro em espécie procura outro estabelecimento. Agora não venha você querer impor o que os outros devem fazer! Em Pipa, destino conhecido mundialmente, também existem vários estabelecimentos que não aceitam cartões de crédito ou débito, e nem por isso a praia deixa de receber turistas. Atrelar o não recebimento de cartões a uma suposta sonegação fiscal é uma acusação séria e que carece das devidas provas de sua parte.
ResponderExcluirO cidadão aí de cima, que se identifica como Arnaldo, interpreta os fatos de forma particular e equivocada. Quando este blog se referiu a "maus comerciantes", não estava fazendo um juízo de valor - como, por exemplo, com conotação moral - aos comerciantes que não usam cartões de crédito e de débito em seus estabelecimentos. O conceito "maus comerciantes" se refere ao péssimo serviço que estes comerciantes prestam aos seus clientes - ou seja, na medida em que não aceitam cartões, acabam deixando o cliente insatisfeito com o seu estabelecimento (bar ou restaurante) e por consequência com a cidade (São Miguel do Gostoso) que escolheu para passar suas férias ou feriado (como foi o caso da Páscoa). Deu para entender agora? Outra coisa. Este blog não está tentando impor, como diz o leitor mal informado, absolutamente nada aos comerciantes locais. Só está dizendo que, com cartões de crédito, a vida do turista que visita a cidade será muito mais fácil. Tampouco o noBalacobaco acha que São Miguel do Gostoso tem que seguir o modelo de Pipa. Embora ambos os destinos sejam praias, são dois conceitos diferentes de fazer turismo - um mais tranquilo, com foco em esporte e lazer (São Miguel do Gostoso) e outro mais agitado, com noitadas movimentadas e com foco mais em moçada (Pipa). Outro equívoco do leitor: o noBalacobaco também não acusa os comerciantes que não operam com cartões de crédito e de débito em São Miguel do Gostoso de fazer sonegação fiscal (não pagar impostos). Este blog apenas afirma que, em regra geral, quem não usa cartões bancários também quer evitar que a Receita Federal (leia-se o governo) saiba o faturamento exato do faturamento de seus estabelecimentos. Esta citação, portanto, é feita de forma genérica e não é especificamente uma acusação aos comerciantes de São Miguel do Gostoso que não operam com cartões bancários. Deu para entender o conceito geral do post sobre as reclamações de turistas ao não uso de cartões bancários por parte do estabelecimentos (bares e restaurantes) de São Miguel do Gostoso?
ExcluirE porque não um caixa 24 hrs ou multibancos? A proposta do cartão é interessante somente para pagamento de mais taxas e com uma alta temporada que dura somente 6 meses por ano acredito na inviabilidade do dinheiro de plástico.
ResponderExcluirCartões são um medidor importante para se medir o faturamento dos estabelecimentos. Sem cartões, não há como o governo controlar o volume da receita gerado. A Prefeitura de São Miguel do Gostoso e a AEGostoso – a associação de empreededores da cidade – não conseguem atingir os objetivos delas. A falta de cartões de crédito causa um forte impacto negativo no turismo ou no interesse de poucos? Se o problema é interesse do povo, por que a Prefeitura não agiliza a volta do Banco do Brasil, explodido por bandidos há meses? Por que a Receita Federal não faz fiscalização na Prefeitura?
ResponderExcluira vontade é de responder, mas vejo que só os fracos respondem, podem brigar, pode falar fala de prefeitura de arroz, de pousada, fala o que nem sabe, eu só sei que quem sai na frente, é aquele que esta informado, capacitado legalizado, sim legalizado, um abraço a todos
ResponderExcluirnao só falta o cartao de credito pra o comercio o que precisamos é uma agencia bancaria isso sim seria o que necessita com urgencia pra o desenvolvimento da nossa cidade porem a prefeitura faz corpo mole e nao resolve junto ao banco do Brasil pra termos um agencia eu acho isso uma falta de respeito com a populaçao local e pra os visitantes nao devemos colocar culpa nos comerciantes pois a culpa é da administraçao local que tem obrigaçao de dá o melhor ao seu visitante cabe a todos os comerciantes de um modo geral e donos de pousadas exigirem da prefeita uma agencia bancaria pra assim haver desenvolvimento economico em Gostoso mas já conhecendo essa mal administraçao sei que vamos esperar muito porque tudo aqui está a passos de tartaruga
ResponderExcluirEmanoel se preocupe com a escuridão que está na entrada da cidade falando em escuridão lhe pergunto pela segunda vez sobre os postes que foi retirado e no início do ano você falou que seria colocado nas laterais e estamos esperando até hoje , com isso sim você deveria se preocupar mais não com quem recebe cartão ou não. E digo a você e a prefeita sou nativo e estou de olho aberto pra ver o que vocês vão fazer com esses postes.
ResponderExcluirTodos estão alardeando que São Miguel do Gostoso tem mais de 60 Pousadas. Entrei no Blog da Prefeitura e a lista das pousadas que têm CNPJ é menor do que 30. As Pousadas que não estão legalizadas não contribuem com impostos, ou seja, sonegam. Esta mesma premissa vale para Bares e Restaurantes. Então, cadê a Prefeitura para fiscalizar estes maus comerciantes. Com certeza, os Bares, Restaurantes e Pousadas que têm CNPJ recebem cartões. Vamos lá Prefeitura !!! Faça a sua parte...
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